Mindful Eating: você conhece?

É hora de dar uma pausa e escutar o que seu corpo tem a dizer. Veja como o mindful eating propõem uma alimentação mais consciente

Qual foi a última vez que você fez uma refeição com atenção plena? Reconheceu as cores no prato, mastigou os alimentos com calma, sentiu o aroma, diferenciou os sabores e, principalmente, escutou seu corpo? É esse questionamento que o mindful eating levanta.

O ato de comer virou uma obrigação

Com exceção de alguns momentos, no dia a dia a alimentação virou mais uma tarefa da lista. Só lembramos de comer porque o hormônio grelina está ali para nos lembrar: ei, você está com fome e precisa de energia. 

Acordamos atrasados e corremos para o trabalho. Mal temos tempo de piscar, quanto mais de fazer um lanche saudável. 12h. Hora do almoço. Colocamos qualquer coisa no prato e, pronto, voltamos para frente do computador e intermináveis reuniões.

No fim do dia, tem roupa para levar, filho para buscar, prova da faculdade para fazer, inglês para estudar… Jantar? Alguém ainda janta? Quando você percebe o dia acabou e você nem se lembra quais alimentos foram para seu estômago. É automático.

Pare, respire e alimente-se com o coração aberto

Nesse contexto tão acelerado, o mindful eating propõem uma pausa. Sua ideia é tirar o corpo do piloto automático e trazer nossa atenção para o momento. É reconhecer os seus sentidos e dar ouvidos ao que seu corpo tem a dizer.

Saiba que só pelo fato de prestar atenção naquilo que se come há uma diminuição considerável das chances de comer mais do que precisamos e ter episódios de compulsão alimentar. A prática, no geral, incentiva uma alimentação mais consciente, tornando a refeição um momento de prazer, não de pressa. 

6 formas de incluir o mindful eating no dia a dia

Muito abstrato? Então, olha só 6 maneiras de trazer o mindful eating para mesa:

  • Desconecte-se. Deixe o celular de lado por alguns minutinhos e observe o ambiente e as pessoas ao seu redor. O feed do instagram pode esperar;
  • Tenha um olhar curioso diante dos alimentos. Observe como o calor mudou suas características sensoriais, diferencie os temperos, as texturas, etc;
  • Não pense nas calorias do prato ou seus nutrientes. Seja gentil consigo mesmo;
  • Preste atenção nas respostas do seu corpo. O que aquela garfada fez você sentir? Felicidade, prazer, estranheza? Lembrou de algo interessante?;
  • Atenha-se aos seus sinais de saciedade. Você não precisa comer até estar estufado;
  • Agradeça pela refeição e por aquele momento.

Desacelerar não é fácil, mas comece, aos poucos, a se conectar com seu corpo, o momento presente e suas sensações. Desperte o seu prazer em comer e sinta aquilo que o alimento pode proporcionar, o que, acredite, vai muito além da simples nutrição.

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Cowspiracy: um documentário sobre a crueldade cometida com animais

A Netflix aposta na defesa contra a crueldade animal em sua grade de programação.

Transmitido pela Netflix, Cowspiracy – um documentário fenomenal – oferece uma acusação poderosa e provocativa. Ele mostra como a pecuária é a principal causa global de emissões de carbono na atmosfera.

A equipe de produção do filme, afirma que 51% das emissões de carbono podem ser atribuídas ao gado. Isso é mais do que as emissões de CO2 de petróleo e gás.

No entanto, esse número foi contestado por uma organização que diz que os dados nunca foram revisados pela comunidade científica. O número real é de 15% da contribuição das emissões de carbono pelos animais. Este é um número ainda significativo, mas muito abaixo da contribuição dos combustíveis fósseis.

De qualquer forma, Andersen e Kuhn apresentam casos fortes de outros danos ambientais causados ​​pela produção pecuária.

Cowspiracy denuncia as más consequências da produção pecuária

Cowspiracy também relata como as agências ambientais incentivam os indivíduos a tomar banhos mais curtos para economizar água. Entretanto, o processo de fabricação de hambúrgueres consume quantidades de água equivalente aos banhos diários por cerca de dois meses.

A dupla culpa ainda culpa criadouros pelo desmatamento, caça excessiva de predadores e escoamento de resíduos em rios e oceanos.

É fato que pouco se fala sobre o assunto. Alguns ativistas dizem que os grupos não querem perder seu financiamento, por isso o silêncio. Grupos ambientais, tais como o Greenpeace, recebem financiamento da indústria pecuária. Assim sendo, não querem deixar de receber os ganhos.

Relatos e cenas fortes

Os produtores de Cowspiracy também deixam claro uma questão importante. Depois de detalhar práticas de insustentabilidade associadas à carne, peixe e laticínios, a solução sugerida é dietas baseadas em vegetais.

Esse ponto é apresentado em detalhes tensos quando vemos vacas e galinhas firmemente enjauladas. Ainda mais, quando uma garotinha adorável abraça dois porcos na fazenda orgânica pastoral de seus pais. Ela declara, de maneira prosaica, que ninguém deveria se aproximar deles.

“Eles serão mortos em breve”, explica sua mãe de forma branda. Outro ponto memorável do documentário é quando mostram um par de patos sendo massacrados por um fazendeiro local.

Mas, então, como esse filme pode influenciar os espectadores? Alguns já começaram a adquirir produtos naturais no supermercado depois de assistir Cowspiracy. Você vai perder essa oportunidade de também ser influenciado, bem como conhecer mais a fundo essa cruel realidade dos animais?

 

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Segunda sem Carne: já ouviu falar?

Se você de alguma forma vem tentando diminuir o consumo de carne, já deve ter ouvido falar da chamada “segunda sem carne”. Um projeto de conscientização que no Brasil foi lançado em 2009, como uma parceria da Sociedade Vegetariana Brasileira e da Secretaria do Verde e Meio Ambiente.

Mas afinal, o que é a segunda se carne?

Conhecida mundialmente como dia de iniciar novos desafios ou recomeçar coisas, a segunda remete aos excessos do final de semana e pede uma desintoxicação. Pra quem acaba exagerando no final de semana, a segunda é um dia de “pegar mais leve, não é mesmo?

A Proposta da Segunda sem carne é tirar do cardápio, pelo menos uma vez por semana, os alimentos que tenham origem animal.

O movimento se propões a conscientiza a população sobre os impactos negativos que o uso de produtos de origem animal tem na vida das pessoas. Incentivando o consumo de frutas, cereais, leguminosas e verduras, conforme o recomendado pelo Ministério da Saúde.

Preocupação com os animais

Com a competição acirrada do agronegócio os produtores tendem a priorizar o comércio e não as condições de vida desses animais. Dessa forma, eles são tratados como objeto e são criados e abatidos em situações precárias.

Pelo planeta

É do conhecimento da maioria da população o quanto a pecuária impacta nomeio ambiente, isso devido o seu alto consumo de água, grãos, combustíveis fosseis, pesticidas e outras drogas.

Vejamos alguns dados:

  • Devido ao uso intensivo de água para produção de carnes, um consumidor médio de carne demanda indiretamente mais de 3800 litros de água por dia (fonte: Bureau of International Information Programs);
  • A produção de 1 quilo de carne bovina no Brasil emite cerca de 335 quilogramas de gás carbônico (CO2), o que equivale a dirigir um carro médio por cerca de 1600 quilômetros;
  • A pecuária é responsável por 14,5% das emissões de gases causadores do efeito estufa oriundas das atividades humanas (fonte: Food and Agricuture Organization);
  • O setor pecuário é responsável por mais de 80% de todo desmatamento no Brasil (fonte: amazonia.org).

A crueldade com os animais

Talvez você não saiba, mas todo ano são mortos mais de 70 BILHÕES de animais em todo mundo! Isso, contando apenas os animais terrestres e deixando de fora os marinhos.

Segundo o último relatório trimestral sobre o número de animais abatidos lançado pelo IBGE, só no Brasil são abatidos aproximadamente 1 boi, 1 porco e 190 frangos por SEGUNDO!

Benefícios da alimentação vegetal

Uma alimentação focada em vegetais favorece a prevenção de doenças cronicas e degenerativas.

Pesquisas estimam que se a população mundial tivesse uma dieta a base de vegetais, 8 milhões de mortes poderiam ser evitadas até 2050. O que representa aproximadamente 10% da taxa de mortalidade global.

E se ainda quer mais motivos para aderir ao movimento, que tal pensar nas condições de trabalho que a indústria de carne oferece? Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), 51% dos casos de trabalho escravo são ligados a pecuária.

Mude aos poucos

Não é de um dia para o outro que você se torna vegano, mas começar e acreditar nessa causa já é o começo. Que tal aderir ao movimento da segunda sem carne e convidar seus familiares e amigos?

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A Diferença entre o Vegano e o Vegetariano

Quando se fala em uma sociedade mais consciente sobre o consumo e bombardeada de informações, podemos separá-la por grupos, e dentre todos nesse universo do consumo ou não de carne, se destacam os veganos e vegetarianos.

Qual a diferença entre eles?

A principal diferença entre veganos e vegetarianos é que os veganos não consomem NADA  de origem animal, seja na sua alimentação ou em produtos de uso diário como artigos de higiene, limpeza, beleza e vestuário.

O que é ser vegano?

Muito se fala do veganismo como uma forma mais radical do vegetarianismo, no entanto, é um estilo de vida em que se busca a exclusão de todo e qualquer tipo de exploração e crueldade animal.

Além de não consumirem carne, os veganos eliminam também alimentos que tem origem animal, como o leite, mel e outros.

Atentos e muito antenados, são amantes dos rótulos e sabem identificar o que é mascarado pela indústria alimentícia e outras, com nomes científicos mas que tem um viés animal.

Já ouviu falar em Cachonilha?

Se você já comeu ou ainda consome sorvetes, iogurtes, goma de mascar, geleias e outros tipos de produtos industrializados que tenham a cor rosa ou vermelho, entre outras coisas comeu a chamada Cachonilha, pigmento feito com o inseto mexicano chamado de Doctylopius Coccus.

Isso mesmo, um inseto! E tem mais, para a produção de apenas 450g deste corante é preciso cerca de 70 mil insetos esmagados e fervidos.

Tipos de Vegetarianos

É considerado vegetariano o individuo que exclui de seu cardápio carnes, avez e frutos do mar. Porém, não existe somente um tipo de vegetariano, para esclarecer a diferente entre eles e os veganos, vamos citar três tipos e o que eles consomem ou não.

  • Ovo-Vegetarianos: são aqueles que evitam todos os produtos de origem animal, mas consomem ovos;
  • Lacto-Vegetarianos: evitam carne e ovos, mas consomem produtos como leite, queijo, iogurte e manteiga.
  • Ovo-Lacto Vegetarianos: evitam carne animal, mas consomem laticínios e produtos com ovos.

 

 

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