BENEFÍCIOS DA QUINOA NA DIETA VEGANA

Considerada um supergrão, a quinoa fornece todos os aminoácidos essenciais, ômega-3, ômega-6 e outros nutrientes. Confira seus benefícios

Ah, se todo vegano soubesse o quanto a quinoa é nutritiva… Apesar de não fazer parte do dia a dia brasileiro, esse cereal é considerado superior aos outros, como arroz e trigo. Para que você também se apaixone e queira inclui-la em seu dia a dia, separamos alguns dos benefícios da quinoa na dieta vegana. Você vai se surpreender!

Proteína de alta qualidade

Sabemos que a combinação cereal + leguminosa fornece todos os aminoácidos essenciais em boas quantidades. Por isso, o combo arroz e feijão é um queridinho (tem até post sobre isso aqui no blog!).

A quinoa, porém, é conhecida pela qualidade de sua proteína. Diferente de outros cereais, ela possui todos aminoácidos e um alto valor biológico, sendo bem aproveitada pelo nosso organismo. Sua proteína é comparada à caseína do leite e pode, inclusive, ser usada como um substituto da carne.

Rica em ômega-3 e ômega-6

Substâncias que ajudam a diminuir os níveis de LDL, conhecido como colesterol “ruim”, bem como os riscos de doenças cardíacas. O ômega-3 é uma gordura mais difícil de ser encontrada no reino vegetal se comparada ao ômega-6, mas a quiona traz as duas em sua composição, se tornando uma opção muito interessante.

Liberada para celíacos

Além dos veganos, a quinoa agrada outro público: os celíacos. Isso porque não apresenta as proteínas formadoras do glúten, logo, não causará reação em quem tem a doença. Mais um ponto para quinoa!

Fonte de vitaminas e minerais

Não bastasse os itens acima, a quinoa tem teores de fibras maiores que os outros cereais. Para se ter uma ideia, 100g de quinoa têm cerca de 6,8g de fibras, enquanto o arroz integral, em 100g, têm, 1,8g.

Fora as altas quantidades de tiamina (B1), riboflavina (B2), niacina (B3), piridoxina (B6) e minerais, como magnésio, zinco, cobre, ferro, manganês e potássio. Não é à toa que a quinoa é considera um superalimento.

Você pode incluir a quinoa nas suas refeições, cozida com legumes, sal e pimenta. Ou, então, acrescentá-la em panquecas, tortas, bolos e massas. Na D+ Vegan temos um bolinho de quinoa super saboroso que pode ser usado como uma forma de incluir o cereal na sua rotina! Que tal? Gostou da ideia? Conta pra gente aqui embaixo se você também virou fã de quinoa!

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ARROZ COM FEIJÃO É A COMBINAÇÃO PERFEITA

Casamento melhor que esse não existe! Entenda porque todo vegano deveria incluir estes alimentos em sua rotina

Atire a primeira pedra quem nunca ouviu que “a proteína da carne é melhor”, “mas a carne tem mais proteína” ou que “proteínas vegetais são incompletas”. A tal da proteína assombra os veganos desde que o mundo é mundo e, pudera, ainda há muita informação errada sendo espalhada por aí.

Mas da próxima vez que alguém vier questionar as proteínas da sua alimentação, mostre uma foto de um prato com arroz e feijão e diga: isso é tudo que eu preciso. Neste post, vamos te mostrar o porquê!

Aminoácidos essenciais: o que são, onde vivem, o que comem?

Esse não é um episódio do Globo Repórter, mas bem que poderia ser visto o tanto de mitos que cerca este assunto. Para entender como o arroz e feijão se completam, primeiro, temos que falar dos aminoácidos essenciais.

Pense na proteína como uma parede de tijolos. Cada um dos tijolos que formam esta parede são os aminoácidos. Alguns deles nosso próprio corpo sintetiza, outros precisamos obter por meio da alimentação.

A grande questão quando falamos de proteína vegetal e animal é que em uma carne encontramos todos os aminoácidos essenciais em quantidades consideradas adequadas. Já nos alimentos de origem vegetal, temos um ou outro aminoácido em uma quantidade menor.

Lembrando que estas classificações comparam os valores com a proteína de referência, que está na clara do ovo. Hoje, já existem outros estudos que questionam essa ideia e sabe-se que mais importante do que ter todos os aminoácidos em um único alimento é a distribuição dos mesmos durante o dia.

Como o arroz e feijão se completam

Nós usamos o arroz e o feijão de exemplo, mas, na realidade, é o casal cereal mais leguminosa. Por cereal, entendemos o arroz, milho, centeio, cevada, aveia, trigo, etc. Já as leguminosas são o feijão, grão de bico, ervilha, lentilha, soja, amendoim, etc.

O que acontece é que o aminoácido em menor quantidade nas leguminosas nós encontramos em boas quantidades nos cereais. Quando invertemos a situação, é a mesma coisa. O aminoácido em menor quantidade nos cereais é encontrado em abundância nas leguminosas.

O feijão tem pouca metionina, mas chega o arroz e fala “tranquilo, cara, eu tenho de sobra”. O arroz tem pouca lisina, mas o feijão tem de sobra, então, ele não se importa em dividir.

É proteína, é saudável, é comida de verdade

Mais do que a combinação perfeita quando falamos em proteína, o arroz com feijão é brasilidade, é sabor, é comfort food, é casa de vó, é barato, é acessível, é saudável. Tem fibra, tem vitamina, tem carboidrato, tem minerais, etc.

Eita, dupla maravilhosa! E aí, você sabia que o arroz com feijão é a combinação perfeita?

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CARDÁPIO VEGANO DO GLOBO DE OURO 2020

E o grande vencedor da noite foi… O cardápio vegano! Veja o que influenciou essa decisão dos organizadores

Os convidados do Globo de Ouro 2020 tiveram um surpresa: nada de salmão, filé mignon ou caviar no cardápio. Da refeição principal aos petiscos do bar, todos os pratos servidos no evento eram isentos de ingredientes de origem animal. A decisão foi recebida positivamente pelos espectadores e, inclusive, pelo astro da noite, Joaquin Phoenix.

O coringa é vegano

Talvez, não na ficção. Mas, fora das telinhas, o artista que dá vida ao coringa dispensa carne, ovos e leite. Ganhador do prêmio de Melhor Ator em Filme de Drama, Joaquin Phoenix em seu discurso agradeceu à organização pela iniciativa.

“Eu queria agradecer à Hollywood Foreign Press por reconhecer a ligação entre agropecuária e o aquecimento global, é muito corajoso da parte de vocês fazer [a refeição] desta noite à base de plantas”, disse o ator.

De acordo com a revista Variety, Phoenix, na verdade, foi o grande responsável pela implementação do cardápio vegano no Globo de Ouro. A ideia é que o evento seja cada vez mais sustentável.

Sem hálito de peixe, por favor

Ao sair do evento, Brad Pirr concedeu uma breve entrevista e se mostrou a favor dessa decisão. Ele disse: “sim, sou totalmente a favor. Faz sentido porque todos podem comer comida vegana, mas nem todos podem comer um bife”. Além de consciente e ético, o cardápio vegano é também inclusivo!

O ator ainda acrescenta: “a propósito, quando eles preparam um bife, nunca é tão bom. Eles gostam muito de preparar peixe, o que eu nunca entendo, porque todo mundo fica andando com hálito de peixe”. É verdade, Brad. Andar com gosto de mar e mau hálito em pleno Globo de Ouro, ninguém merece!

Inspire-se no cardápio vegano do Globo de Ouro

Ficou curioso para saber o que foi servido?

Desenvolvido pelo chef Matthew Morgan, o menu teve três tempos. De entrada, uma sopa fria de beterraba dourada. O prato principal foi um risoto de cogumelos selvagens com couve-de-bruxelas, cenoura e ervilhas. Para finalizar, uma versão vegana do bolo ópera de sobremesa.

Um passo de cada vez

Além da comida, um kit de produtos veganos foi entregue aos convidados e, este ano, nada de plástico. Em 2019, a organização foi duramente criticada por servir água em garrafas plásticas e, em 2020, aprenderam a lição, se informaram e aderiram às de vidro.

O presidente da Associação da Imprensa Estrangeira em Hollywood não acredita que vão mudar o mundo com uma única refeição, mas que são pequenos passos como esse que conscientizam as pessoas. “A nossa comida, a forma como a processamos, cultivamos e descartamos, tudo isso contribui para a crise climática”, disse Lorenzo Soria.

O que você achou do cardápio vegano do Globo de Ouro 2020? Concorda com essa decisão? Conta pra gente!

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CRIANÇA VEGANA? SIM, E MUITO SAUDÁVEL TAMBÉM

Não vai faltar nutriente. Não vai atrasar o desenvolvimento. Não vai causar desnutrição. Não vai ter problemas ósseos ou anemia. Uma criança vegana é, sim, saudável como qualquer outra que tem uma alimentação bem planejada e baseada em comidas naturais. 

A ironia daqueles que questionam

Quase 11% das crianças brasileiras são consideradas obesas. A propaganda de alimentos industrializados é sempre direcionada para esse público e o que não falta nos armários é salgadinho, achocolatado e bolacha recheada. Cada vez mais vemos crianças com hipertensão, diabetes e outras doenças que, antes, eram consideradas comuns em idosos.

Mas quando se fala de criança vegana parece que os pais estão cometendo um crime. É claro, existem, sim, pais negligentes que não cuidam da alimentação dos pequenos. Assim como existem onívoros que cometem o mesmo erro.

É ciência, criança vegana é saudável

Em 2016, a Academia de Nutrição e Dietética publicou um posicionamento dizendo que uma dieta vegetariana ou vegana é apropriada para todos os estágios da vida. Todos. Gravidez, lactação, infância, adolescência, idade adulto, idosos e até atletas.

Apesar da Sociedade Brasileira de Pediatria ter algumas ressalvas em relação ao veganismo, os estudos sobre o assunto estão crescendo e mostrando que uma alimentação vegana é saudável para o público infantil e pode prevenir diversas doenças.

Guia alimentar para bebês e crianças vegetarianas

Se você tem alguma dúvida sobre como deve ser a alimentação dessas crianças, conheça o Guia Alimentar para Bebês e Crianças Vegetarianas até dois anos de idade da Sociedade Vegetariana Brasileira. Lançado em 2019, o Guia aborda temas como aleitamento materno, introdução alimentar, planejamento do cardápio, com, inclusive, sugestão de preparos.

Há todo um capítulo, feito pelo Dr. Eric Slywitch sobre suplementação. Existem algumas vitaminas, como a B12, que se faz necessária a suplementação e outras que dependem de casos específicos, como a vitamina D e A. Já a suplementação de ferro é um programa nacional de saúde pública que inclui todas as crianças, veganas ou não.

Lembre-se sempre que, independentemente de ser onívoro ou vegano, o ideal é que todas as crianças tenham acompanhamento nutricional e pediátrico. Procure por profissionais que respeitem suas escolhas e estejam preparados para acolher sua família e dar orientações científicas, sem achismos ou preconceitos.

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CLÍNICA ESPECIALISTA EM VEGAN É INAUGURADA NO TATUAPÉ

20Agora as famílias veganas tem um espaço onde receberão apoio profissional sem julgamentos e com muito acolhimento

Vitória para os veganos! Pode até parecer besteira, mas uma clínica especializada em veganismo é um avanço e tanto para o movimento. Quantas vezes, durante a transição e ao longo dessa caminhada, escutamos que vamos ficar doentes? Ou, então, não somos acolhidos pelos profissionais de saúde?

Nem todo nutricionista, médico, pediatra ou educador físico está preparado para lidar com as particularidades desse estilo de vida. E, apesar do veganismo ter cada vez mais adeptos, ainda é algo novo no ambiente acadêmico. As coisas estão começando a mudar e uma clínica dessas é um dos sinais.

Por que ter profissionais especializados é importante?

Os tabus em torno do veganismo são vários. Falta de proteína, anemia, osteoporose, atraso no desenvolvimento, etc. Mitos criados em torno da falta de conhecimento científico sobre o assunto. Mitos os quais, infelizmente, ainda são reproduzidos por diversos profissionais da saúde.

Ao entrar em uma clínica especializada em veganismo, você terá a certeza de que não será julgado, que poderá compartilhar o que sente sem que a pessoa culpe o veganismo por todos os seus problemas. Sabe que terá orientação de qualidade, um tratamento ético e acompanhamento humanizado.

O diferencial da clínica Vida Vegana

Situada no bairro do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, a clínica Vida Vegana tem como objetivo atender pais e crianças que são ou desejam se tornar veganos. A ideia é desmistificar o discurso de que uma família vegana é irresponsável ou negligente com os pequenos. Afinal, é mais do que possível ter uma gestação vegana saudável e criar os filhos dentro desse estilo de vida.

É claro que pacientes onívoros também são bem vindos, mas a intenção da clínica, com foco em pediatria, é justamente ser um espaço convidativo para que famílias veganas tenham apoio profissional de qualidade. Você pode entrar em contato pelo site para obter mais informações sobre o atendimento.

Cuide você, cuide da sua família

Vegano ou não vegano, saúde em primeiro lugar. O que falta, na verdade, não são nutrientes na dieta vegana, mas, sim, compreensão por parte dos profissionais de saúde de que a conduta é a mesma, independentemente da pessoa comer carne ou não. O profissional deve respeitar as escolhas da família e dar o seu melhor para que eles alcancem o que foram buscar: mais qualidade de vida.

Curtiu a ideia de ter uma clínica especializada em veganismo? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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PEIXE VEGANO COM LEGUMES ASSADOS

Sabor de peixe, mas sem crueldade animal. Confira uma receita cheia de nutrientes e cores para alegrar sua mesa!

Era fã de peixe antes da transição para o veganismo? Ou, então, esse é um dos alimentos que te impedem de dar o primeiro passo? Pois saiba que existem várias formas de imitar o sabor e a textura do peixe, como nessa receita que vamos ensinar de peixe vegano com legumes assados.

Mas e o ômega-3?

Não se preocupe, nessa receita tem uma ótima fonte do nutriente: a linhaça. E o melhor é que, diferente do peixe, ela não precisou ser criada em cativeiro e ter a vida encurtada para enriquecer sua alimentação.

Fora que os peixes de cativeiro, aqueles que as pessoas compram no mercado, tem menos ácidos graxos ômega-3 que os peixes selvagens. Sem contar os antibióticos, pesticidas e outros componentes químicos encontrados no animal.

Peixe vegano com legumes assados

Essa é uma ótima receita para, inclusive, levar no Natal. Nutritiva, saborosa e sem crueldade animal! Quer mais o quê dessa vida?

Para começar, misture temperos do seu gosto e passe em uma caixa do Peixe Vegano em iscas da D+ Vegan Food. Uma sugestão é misturar: azeite, limão, sal, alho triturado, cebola amassada, pimenta do reino e ervas, como tomilho.

Deixe marinando por uns 30 minutos. Enquanto isso, misture 8 colheres de sopa de semente de linhaça triturada com 4 colheres de sopa de gergelim branco e 2 colheres de sopa de castanha do Brasil amassada. Nessa mistura, você tem ômega-3, cálcio e selênio!

Passe as iscas nessa mistura até cobrir os dois lados. Em outra travessa, corte em cubinhos 1 batata doce média, 1 batata baroa grande, 1 cenoura média, 1 abobrinha pequena e ½ cabeça de brócolis. O corte também pode ser julienne.

Para garantir que os legumes fiquem al dentes, coloque-os, depois de cortado, na água fervendo por 5 minutos. Escorra e tempere como preferir. Pode usar a mesma misturinha que sobrou dos peixes veganos.

Em uma assadeira forrada com papel manteiga, espalhe os legumes no fundo, em seguida venha com as iscas de peixe e, por cima, corte 1 tomate, 1 cebola e 1 pimentão verde em rodelas. Finalize com alcaparras e pimenta do reino.

Leve para assar em forno pré-aquecido a 220 ºC por cerca de 30 minutos ou até que o peixe vegano esteja douradinho e os legumes cozidos. Uma explosão de sabores!

Se você curtiu essa receita, não deixe de experimentar nossas iscas de peixe vegano. Feito com ingredientes naturais e muito amor, nossa intenção é que sua mesa esteja sempre cheia de compaixão e sabor. Confira!

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LINHAÇA NA DIETA VEGANA

A linhaça é uma das melhores fontes de ômega-3 na dieta vegana! Confira os benefícios dessa poderosa semente

Depois de ler esse post, com certeza, você vai incluir a linhaça na sua dieta. Fonte de fibras, ômega-3 e ômega-6, essa sementinha dá um up na alimentação, garantindo o aporte adequado de nutrientes.

De olho no ômega-3

É comum que os vegetarianos e veganos tenham um consumo maior de ômega-9 e menor de ômega-3. No entanto, esse ácido graxo é importante, principalmente, por sua ação anti-inflamatória, além de ser considerado um protetor do coração e promotor da saúde mental, ocular e cerebral.

No dia a dia, estamos expostos aos agrotóxicos, estresse, poluição, sedentarismo e outros fatores que desencadeiam processos inflamatórios no corpo. Muitas doenças crônicas decorrem deste quadro, como a artrite e alguns tipos de câncer. O ômega-3, então, entra como um combatente, diminuindo estes impactos.

Nem só de peixe vive o ômega-3

Ao contrário do que muitos pensam, é possível, sim, ter níveis adequados de ômega-3 na dieta vegetariana. Mas, para isso, um bom planejamento alimentar é essencial.

A maioria dos estudos mostra que os níveis sanguíneos de EPA e DHA, tipos de ômega-3, são mais baixos em veganos do que os de não vegetarianos. Para reverter essa situação, incluir a linhaça na alimentação é uma ótima estratégia.

Uma colher de sopa de semente de linhaça moída contém de 1,9g a 2,2g de ômega 3, enquanto 1 colher de chá de óleo de linhaça tem 2,7g. De acordo com a DRI, homens e mulheres saudáveis entre 19 e 50 anos devem consumir, respectivamente, entre 1,6g e 1,1g de ômega-3 diariamente.

Dica de consumo

Mas para aproveitar todos esses benefícios o ideal é triturar a semente da linhaça antes de consumir. Isso porque a casca é resistência à ação do suco gástrico e não sofre digestão no trato gastrointestinal.

Assim que comprar as sementes, passe no processador ou liquidificador e guarde em um pote de vidro fechado por até três dias. E dá-lhe ômega-3!

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Ser vegano custa caro?

Pode tirar essa desculpa da sua listinha! A base da alimentação vegana é simples e cabe dentro do orçamento

Esse é um dos principais motivos pelos quais as pessoas deixam de considerar o veganismo. Elas ouvem “dieta vegana” e já imaginam a conta bancária se esvaziando com alimentos mirabolantes e difíceis de encontrar.

Mas desde quando arroz e feijão são uma fortuna? Em que universo paralelo ir à feira custa mais do que ir ao açougue? Quando o quilo de banana ficou mais caro que o da carne? Essa ideia de que ser vegano custa caro parte da falta de acesso à informação.

Arroz e feijão nosso de cada dia

Ninguém lembra que os alimentos do dia a dia são, em sua maioria, veganos. Desde a torrada do café da manhã até a sopa de legumes do jantar. Do pão francês à salada de grão de bico, alface e tomate. A variedade de alimentos veganos é imensa!

Isso porque inclui todo o grupo das leguminosas, cereais, verduras, legumes, frutas, sementes e oleaginosas. Olha só quanta coisa! É uma infinidade de sabor, textura e, principalmente, nutrientes.

Você não precisa comer chia, amora e nozes todos os dias para ter uma alimentação saudável livre de ingredientes de origem animal. É claro que tirando a carne da dieta, sobra um valor para investir em outros alimentos que, antes, não faziam parte da sua rotina. Mas, no geral, a base da alimentação vegana é simples e barata.

Fique de olho no oportunismo

O que acontece, na realidade, é que algumas empresas, principalmente restaurantes, utilizam o movimento vegano para lucrar. Eles sabem que se um vegano chegar a algum restaurante e tiver apenas uma opção caríssima ou ele come ou fica com fome.

O mesmo vale para alguns produtos industrializados. Colocar “vegano” na embalagem não significa que a empresa possa cobrar o quanto quiser. Vale a pena conferir os ideais da marca, os ingredientes e avaliar se a proposta condiz com o valor.

E aí que entra o acesso à informação. Quanto mais você souber como montar uma alimentação vegana de forma equilibrada, menos você cai no oportunismo alheio.

Ser vegano custa caro quando…

Você segue a dieta da blogueira que foi paga para falar do produto X. Ou compra só alimentos gourmet e industrializados. É caro quando você aceita pagar o preço maior indo nos lugares errados ou prefere produtos com pouca disponibilidade.

Ser vegano custa caro quando você não prioriza comida de verdade. Porque essa, sim, é barata, acessível e prova que o veganismo cabe no bolso.

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Mindful Eating: você conhece?

É hora de dar uma pausa e escutar o que seu corpo tem a dizer. Veja como o mindful eating propõem uma alimentação mais consciente

Qual foi a última vez que você fez uma refeição com atenção plena? Reconheceu as cores no prato, mastigou os alimentos com calma, sentiu o aroma, diferenciou os sabores e, principalmente, escutou seu corpo? É esse questionamento que o mindful eating levanta.

O ato de comer virou uma obrigação

Com exceção de alguns momentos, no dia a dia a alimentação virou mais uma tarefa da lista. Só lembramos de comer porque o hormônio grelina está ali para nos lembrar: ei, você está com fome e precisa de energia. 

Acordamos atrasados e corremos para o trabalho. Mal temos tempo de piscar, quanto mais de fazer um lanche saudável. 12h. Hora do almoço. Colocamos qualquer coisa no prato e, pronto, voltamos para frente do computador e intermináveis reuniões.

No fim do dia, tem roupa para levar, filho para buscar, prova da faculdade para fazer, inglês para estudar… Jantar? Alguém ainda janta? Quando você percebe o dia acabou e você nem se lembra quais alimentos foram para seu estômago. É automático.

Pare, respire e alimente-se com o coração aberto

Nesse contexto tão acelerado, o mindful eating propõem uma pausa. Sua ideia é tirar o corpo do piloto automático e trazer nossa atenção para o momento. É reconhecer os seus sentidos e dar ouvidos ao que seu corpo tem a dizer.

Saiba que só pelo fato de prestar atenção naquilo que se come há uma diminuição considerável das chances de comer mais do que precisamos e ter episódios de compulsão alimentar. A prática, no geral, incentiva uma alimentação mais consciente, tornando a refeição um momento de prazer, não de pressa. 

6 formas de incluir o mindful eating no dia a dia

Muito abstrato? Então, olha só 6 maneiras de trazer o mindful eating para mesa:

  • Desconecte-se. Deixe o celular de lado por alguns minutinhos e observe o ambiente e as pessoas ao seu redor. O feed do instagram pode esperar;
  • Tenha um olhar curioso diante dos alimentos. Observe como o calor mudou suas características sensoriais, diferencie os temperos, as texturas, etc;
  • Não pense nas calorias do prato ou seus nutrientes. Seja gentil consigo mesmo;
  • Preste atenção nas respostas do seu corpo. O que aquela garfada fez você sentir? Felicidade, prazer, estranheza? Lembrou de algo interessante?;
  • Atenha-se aos seus sinais de saciedade. Você não precisa comer até estar estufado;
  • Agradeça pela refeição e por aquele momento.

Desacelerar não é fácil, mas comece, aos poucos, a se conectar com seu corpo, o momento presente e suas sensações. Desperte o seu prazer em comer e sinta aquilo que o alimento pode proporcionar, o que, acredite, vai muito além da simples nutrição.

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Granola caseira: aprenda a fazer

Mais saudável e mais saborosa! Confira como fazer uma granola caseira e inclua mais fibras no seu dia a dia

Saudável e gostosa. A granola é o tipo de alimento que une o melhor dos dois mundos. Vai bem com frutas, iogurte, sorvete, bolos, saladas e até pura. Tem fibra e gorduras boas, além de ser ótima para quem quer emagrecer, já que aumenta a saciedade.

Cuidado com as falsas granolas saudáveis

O problema é quando a granola industrializada vem cheia de coisas não naturais e, o pior, açúcar. Corre que é cilada! Granola boa não tem aditivos químicos, corante artificial, aroma, maltodextrina, xarope de milho, açúcar invertido e por aí vai.

Originalmente, a granola é um mix de cereais, sementes, oleaginosas e frutas secas. Essa é a base. A partir daí, pode usar a criatividade. Quinoa, aveia, semente de abóbora, de girassol, castanha, nozes, amêndoas, uva passa, semente de linhaça…

Para que você possa incluir esse alimento nutritivo no seu dia a dia, vamos ensinar uma receita de granola caseira. Assim, além de criar o sabor que prefere, você tem uma versão bem mais saudável que as industrializadas!

Granola caseira: mais sabor, mais saúde

Comece pré-aquecendo o forno a 180 ºC. Depois, em uma tigela grande, misture:

  • 3 xícaras de chá de aveia em flocos;
  • ½ xícara de chá de nozes picadas;
  • ½ xícara de castanhas de caju picadas;
  • ¼ de xícara de semente de girassol;
  • 2 colheres de sopa de semente de linhaça;
  • 2 colheres de sopa de chia;
  • 1 ½ colher de chá de canela;
  • 1 ½ colher de chá de gengibre em pó;
  • ¼ de xícara de mel;
  • 2 colheres de sopa de óleo de coco ou azeite.

Misture bem todos esses ingredientes, para que o óleo e o mel envolva todos eles. Despeje em uma assadeira antiaderente e espalhe bem com uma espátula. Leve ao forno por cerca de 20 minutinhos ou até a granola ficar dourada.

Quando estiver pronta, acrescente 1 xícara de chá de uva passa ou damasco seco picado. Prontinho! Você tem uma granola caseira deliciosa. O ideal é mantê-la, por uns 3 dias, bem fechada em um pote de vidro, longe da umidade e luz, para preservar a crocância. 

Você pode acrescentar outros ingredientes goji berry, flocos de coco, gergelim e extrato de baunilha. Também pode aumentar ou diminuir as quantidades da nossa receita. Vá testando até achar a granola caseira perfeita para o seu paladar. 

Curtiu essa receita? Já tentou fazer granola caseira? Garantimos que, depois da primeira vez, você nem olhará para as industrializadas no mercado. Dá de dez a zero!

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