O que torna uma empresa 100% vegana?

Entenda a diferença entre uma empresa 100% vegana, uma empresa cruelty free e um produto vegano

Com a onda de consumo consciente, a população passou a pressionar grandes empresas que mantinham a conduta de testar em animais. Isso fez com que diversas marcas tomassem a iniciativa de mudar seus processos, encontrando alternativas que livrassem os animais dessa forma de exploração. Mas isso significa que toda marca que não realiza testes em animais é 100% vegana? Não! E nós vamos explicar nesse post o porquê…

Produto vegano ou cruelty free

Ao falar desses produtos, considere-os isoladamente. Entendemos como um produto cruelty-free aquele que não foi desenvolvido a partir de testes em animais, somente. É comum encontrarmos o símbolo do coelho, indicando essa diferenciação.

Um produto vegano, por sua vez, além de ser cruelty-free, é feito com ingredientes de origem vegetal e não envolve nenhuma forma de crueldade ou exploração animal em sua produção. Esse produto, porém, pode estar atrelado a uma empresa 100% vegana ou não.

Empresa cruelty-free

Quando uma empresa ou uma marca se denomina cruelty-free, isso significa que ela não realiza testes em animais em nenhum de seus produtos. Você pode conferir uma lista completa de empresas cruelty-free no site da PETA.

No entanto, essa marca pode estar atrelada à uma empresa-mãe que faz testes em animais, como é o caso da Dove que pertence à Unilever. A Dove em si não realiza nenhum tipo de teste em seus produtos, a Unilever, porém, possui outros nomes que não adotam a mesma forma de agir.

Uma empresa cruelty-free também pode usar ingredientes de origem animal em sua composição. E por mais que ela tenha uma linha de produtos veganos isso não a torna uma empresa vegana.

Empresa 100% vegana

Uma empresa cruelty-free não necessariamente é vegana, como vimos, mas uma empresa vegana necessariamente é cruelty-free. Ela não deve realizar nenhum tipo de testes em animais, assim como sua empresa-mãe ou qualquer outra associada, como seus fornecedores.

Além disso, todos os seus produtos, sem exceção, são isentos de ingredientes de origem animal, como é o caso da D+ Vegan. É aquela que você pode consumir de olhos fechados. A empresa 100% vegana tem um compromisso ético que torna seus processos de produção livres de qualquer forma de exploração animal.

Conflitos no movimento

Alguns veganos concordam em consumir produtos veganos de empresas não veganas, outros boicotam empresas cruelty-free associadas a empresas-mães que testam em animais, outros não concordam em boicotar marcas, apenas produtos… Esse é um longo debate, que envolve diferentes formas de pensar dentro do movimento. Mas no fim, o objetivo é o mesmo: diminuir a crueldade animal.

Sempre que for possível, apoie as empresas 100% veganas. Estas, sim, assumem verdadeiro amor pela causa e buscam, de fato, diminuir seus impactos no ambiente e na vida animal.

 

Foto reprodução.

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QUAL O PERFIL DO PÚBLICO VEGANO? SEJA UM REVENDEDOR D+

Seja um vegano abolicionista ou pragmático, homem ou mulher, adolescente ou adulto, todos têm um objetivo: acabar com a exploração animal!

O veganismo, assim como seu público, não é um movimento uniforme. Existem opiniões e condutas diferentes. Cada pessoa vivencia o veganismo dentro da sua própria realidade. Alguns tem mais acesso a bens de consumo, outros são mais envolvidos na militância, existe o vegano fitness e o que só come industrializado… Não dá para colocar todos os veganos em uma só caixinha.

No entanto, algo podemos afirmar com certeza: todo vegano quer acabar com a exploração animal. Seja o que boicota marcas ou o que boicota produtos, a pessoa que acredita no veganismo acredita, consequentemente, que não precisamos explorar os animais para nossa alimentação, entretenimento, beleza, etc.

Consumidores mais consciente

Essa compaixão faz com que perfil do público vegano se encaixe no do consumir consciente. E não só consciente no sentido de sustentabilidade, mas, sim, de saber o que está consumindo, de investigar e de questionar.

É comum que veganos encham o SAC das empresas com perguntas sobre os ingredientes de seus produtos, seus fornecedores, política de testes em animais e outras informações que, para esse público, são relevantes. Se você quer conquistá-lo, o primeiro passo é ser transparente.

Se você quiser entender melhor o que busca esse consumidor, vale a pena ler este outro post do blog.

Tendência x Militância

O veganismo é uma tendência, não dá para negar. Tendência, em seu significado original, é “evolução de alguma coisa num sentido determinado” e é fato de que não só o mercado, mas as escolhas das pessoas, caminham cada vez mais em direção ao veganismo.

Toda tendência chama atenção e, às vezes, não do jeito certo. O veganismo não é como uma cor da moda ou um material usado em projetos de arquitetura. É um estilo de vida. É um conjunto de crenças. É ideologia.

Por isso, surge o questionamento: como seguir essa tendência respeitando o estilo de vida?

Encontre boas parcerias

A resposta é complexa, mas, sim, é possível. Na D+, por exemplo, temos vários revendedores parceiros que entenderam as novas demandas de uma sociedade mais consciente e apostaram suas fichas no veganismo. Estabelecimentos que querem aumentar as opções de seus clientes e diminuir seu impacto no sofrimento animal.

Seu estabelecimento não precisa ser 100% vegano. Quem sabe, um dia, seja (como a história dessa churrascaria!), mas ampliar seu leque de produtos, apoiar empresas veganas e querer atender esse público já é um grande passo.

Que tal conversar com a D+ Vegan sobre ser um revendedor? É só chamar que nós vamos lhe ajudar a descobrir esse mundo tão recompensador que é o veganismo!

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Será o fim dos “prazeres” da carne?

Piada com bacon não tem mais vez. A era do veganismo chegou sacudindo estruturas

As gôndolas dos supermercados mudaram. De uma hora para outra, até o mercadinho do bairro tem mais de duas opções de leite vegetal. As redes maiores ganharam um refrigerador exclusivo para produtos veganos e, nos corredores dos “saudáveis”, o que mais encontramos são opções isentas de ingredientes de origem animal.

Antes, conseguíamos contar nos dedos as opções de hambúrguer vegetariano disponíveis, sendo que a maioria se restringia à soja. Hoje, a indústria conseguiu imitar a cor, textura e até o sabor da carne, sem que nenhum animal precisasse sofrer no processo de produção. Hoje, você encontra os produtos da D+ em diferentes bairros de São Paulo.

É a revolução. Ela chegou. E, aos pouquinhos, vai transformando hábitos e uma cultura baseada em exploração animal.

Veganos não são mais os “estranhos”

Estranho é pessoa que ainda afirma “eu não ligo se meu bacon é um bicho morto”. Estranho é aquele que continua fechando os olhos para a opressão e injustiça. O veganismo deixou de ser motivo de piada para ser motivo de reflexão. Passou a incomodar, a cutucar feridas e abrir mentes.

Afinal, todo comportamento que vai contra um sistema enraizado na sociedade causa revolta e estranhamento. Pensa só em outras lutas sociais, como o feminismo. Em pleno 2020, parece ilógico pensar que as mulheres não podem votar. Mas em 1910 o lógico era, justamente, o contrário. Para mudar essa realidade, houve muito debate, muita luta, muita insistência.

Passos lentos e constantes

O mesmo com o veganismo. Nos anos 2000, o veganismo parecia impossível. Linguiça de proteína de ervilha? Seitan? Tofu? Oi?

Vinte anos depois, a realidade é outra. As pessoas estão mais abertas ao diálogo, estão dispostas a diminuírem o consumo de carne. As pessoas entendem as reivindicações do veganismo. Em sua maioria, sabem que comer carne não é algo necessário.

A indústria perde voz

E, nesse cenário, os animais ganham. Em uma era onde qualquer pessoa pode pesquisar no Google fontes de proteína vegetal, o discurso de que a carne é a melhor fonte não cola mais. Em tempos onde problemas como intolerância à lactose aumentam e o estudo da nutrição ganha força, afirmar que quem não toma leite vai ter osteoporose é ilusão.

O que a indústria da carne, ovos e laticínios fala não é mais lei. Mesmo com apoio do governo, as pessoas, cada vez mais, aprendem a questionar, duvidar e, enfim, ignorar.

Sempre em frente

Não podemos afirmar que chegamos lá. Que nossos objetivos foram atingidos. Muitos animais ainda sofrem e perdem suas vidas em prol do egoísmo humano. Ainda há muito para mudar, muito pelo que lutar. Mas, com certeza, estamos no caminho certo.

E, você, vai se juntar a nós nesta revolução?

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MILLENIALS E O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA VEGANA/VEGETARIANA

Vegan is the new black! A geração que abriu os olhos e opta, diariamente, por fazer escolhas mais éticas

Se, antes, a ideia de ter um nuggets sem frango soava absurdo, hoje, essa é a demanda de uma geração preocupada com o meio ambiente, sua saúde e o bem estar animal. É uma demanda dos novos consumidores, que detêm o poder econômico.

Os millennials — pessoas que têm, hoje, entre 20 e 40 anos — mudaram a forma de consumo na sociedade. São pessoas multitarefas, sempre com um olho no celular, que puderam estudar por mais tempo e ingressar no mercado de trabalho mais tarde, diferente de seus pais e avós.

Esse acesso maior à informação fez com que os millennials entendessem como suas escolhas impactam no mundo. Menos leais às marcas, essas pessoas querem entender quais ideias e posicionamentos estão por trás de um produto ou serviço, além dos processos de produção envolvidos.

Millennials e a causa animal

E, é claro, que toda essa preocupação acabaria cruzando o caminho do veganismo. Afinal, não estamos falando apenas de exploração animal, mas de todos os malefícios que a indústria da carne, leite e ovos causa ao meio ambiente e à saúde.

Assim como feminismo foi levantando pautas e colecionando pequenas vitórias ao longo dos séculos, o veganismo também é um movimento político que caminha ao lado da luta pela justiça e o despertar da consciência. E os millennials, em sua maioria, tiveram coragem de tirar a venda e enxergar a verdade.

Menos bens, mais experiências

Essa busca por um estilo de vida mais sustentável não se restringe apenas à alimentação. Essa geração busca propósito em tudo aquilo que vivencia.

Isso faz com que um glitter usado no carnaval não seja apenas um glitter. Como é a produção desse item? Em larga escala ou por uma mãe solo? É biodegradável ou vai poluir o oceano? Usa ingredientes de origem animal? Tem uma embalagem ecológica?

Os millennials desejam que desde o seu automóvel até o lustre na sala reflitam seus posicionamentos ideológicos. Isso fez com que muitos desacelerassem o consumo e focassem nas experiência.

O importante não é mais ter. O importante é ter o que for necessário. É viver.

A bola de neve do consumo consciente

Não comer animais é uma escolha consciente. Você é contra o especismo e, por isso, entende que não está acima de nenhuma vida para definir como será seu fim.

Essa decisão faz com que você repense outros hábitos, como, por exemplo, a produção de lixo na sua casa, o consumo de plástico, a emissão de gases estufa, etc. É uma bola de neve do bem. Você vai descobrindo o impacto da suas ações e, conscientemente, as transforma em opções mais sustentáveis.

Você é um millennial? Acredita que sua forma de consumir é diferente da dos seus pais? O que te fez despertar para esse estilo de vida mais ético? Comenta pra gente!

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Veganos dicas para ganho de peso e massa muscular

Ninguém precisa de alimentos de origem animal para ter um corpo saudável! É possível ganhar peso e massa muscular em uma dieta vegana

O ganho de peso e massa muscular envolvem dois pontos cruciais: alimentação e exercício físico. Quando os dois são alinhados, bem planejados e executados à risca, os resultados são inegáveis. E para os veganos? Muda alguma coisa?

Respeito à individualidade

Somos diferentes, logo, teremos necessidades nutricionais diferentes. Um esportista de 35 anos precisa de uma quantidade proteica diferente de um atleta de 22. O mesmo vale para a quantidade de ferro que uma mulher de 30 anos maratonista precisa e uma bailarina de 18. Copiar, então, a dieta do amigo ou a rotina de treinos do vizinho não funciona.

Para um ganho de peso e massa muscular efetivo, é preciso um acompanhamento profissional individualizado.

Foco na distribuição proteica

A preocupação da maioria das pessoas é com esse nutriente, que, de fato, é extremamente importante. Mas o equívoco é olhar para os alimentos isoladamente, ao invés do conjunto de nossas escolhas alimentares.

O que importa não é que um alimento tenha todos os aminoácidos em quantidades suficientes, mas, sim, que você distribua esses aminoácidos ao longo das refeições, apostando em variedade de alimentos, para atingir as recomendações.

Não se preocupe, com uma bora orientação nutricional, é fácil atingir bons níveis de proteína. O que não faltam são boas fontes: grão de bico, ervilha, soja, tofu, feijões, lentilha, etc.

Suplementação proteica

E, caso seja necessário, hoje existe uma variedade de suplementos veganos disponíveis no mercado. Proteína de ervilha, de arroz, de soja… Lembre-se, apenas, de tomá-los com orientação profissional, pois seu excesso pode trazer malefícios!

Alimentação baseada em comida de verdade

É o conselho mais importante para quem busca ganho de peso e aumento da massa muscular. Nada como a alimentação natural, baseada em comida viva, de verdade. Com cor sem precisar de corante, sabor sem precisar de aditivo e textura sem interferência da indústria.

Quem busca um corpo mais saudável, encontra na alimentação vegana benefícios que vão além do ganho de massa: diminuição do risco de desenvolver hipertensão e diabetes, redução no consumo de gorduras saturadas e, consequentemente, há menos chances de desenvolver problemas cardiovasculares, melhora do funcionamento intestinal, mais energia, etc.

Para finalizar, deixamos uma dica para quem quer se aprofundar mais sobre o assunto: assistir ao documentários Game Changers. Muda totalmente a visão daqueles que pensam que atletas veganos não têm uma boa performance!

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Gravidez vegana? Dicas e o que você precisa saber

Será que uma gravidez vegana é mais arriscada que a gravidez de uma mãe onívora? Vamos descobrir!

O mal do século é a falta de informação. Ou, melhor dizendo, a informação equivocada que se espalha com facilidade no meio digital. Esses boatos e mitos recaem, muitas vezes, sob o veganismo – ainda mais quando falamos em grupos como crianças, idosos e gestantes, que são o tema deste post.

Mas adiantamos: é possível, sim, ter uma gravidez vegana saudável. Ao contrário do que muitos médicos dizem, não, a mulher não precisa comer carne. O que ela precisa é de uma equipe preparada e atualizada!

Vai faltar nutriente?

As necessidades de proteínas, carboidrato, lipídio, ferro, ácido fólico, cálcio e outros nutrientes são as mesmas para todas as gestantes, variando por trimestre e particularidades individuais. O que muda em uma gravidez vegana são as formas de atingir essas recomendações, que não serão por meio de alimentos de origem animal.

Não é que uma gestante vegana precisa de mais ômega-3. Todas precisam.

Uma gravidez vegana também não é uma gravidez de risco. A não ser, é claro, que a mulher se encaixe nessa especificação, apresentando condições, como, por exemplo, pressão alta. Fora isso, pode ficar tranquila.

E a vitamina B12?

Nossa queridinha, que sempre aparece quando o assunto é veganismo. A conduta, em uma gravidez vegana, é a mesma: suplementar de acordo com análise de exames laboratoriais.

Essa vitamina é de extrema importância para o desenvolvimento neurológico dos bebês e não são só as vegetarianas ou veganas que estão susceptíveis a apresentar carência. A absorção dessa vitamina depende de uma série de fatores, por isso, é muito comum ver onívoros com deficiência. Fique de olho!

Preciso de acompanhamento nutricional?

Todas as gestantes precisariam, veganas ou não. A nutrição tem um fator fundamental na garantia de uma gestão saudável e tranquila. Você pode, inclusive, fazer uma consulta antes mesmo de engravidar para garantir que seus níveis sanguíneos de nutrientes importantes na gestação estejam adequados.

Talvez, uma gestante vegana precise de um acompanhamento nutricional especializado, pois seu médico de confiança não está acostumado a lidar com veganismo. Mas não porque ela tenha mais riscos.

Nós sempre escutamos, por exemplo, que a carne vermelha é uma fonte de ferro. E é! Mas isso não significa que uma gestante vegana não pode ter um bom aporte deste nutriente.

O que falta é lhe informarem sobre como fazer isso. É falar sobre a importância do remolho das leguminosas, de comer uma fonte de vitamina C após as principais refeições, de evitar cafeína depois do almoço e jantar… Seria, então, nesse sentido que entraria o acompanhamento nutricional.

De acordo com a Associação Dietética Americana: “uma dieta vegetariana bem planejada que inclui alimentos fortificados e suplementados para que se atinja as recomendações nutricionais é apropriada para todos os estágios da vida, incluindo a gestação, lactação, infância e adolescência”.

É o fim do mito que uma gravidez vegana é perigosa ou arriscada!

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BENEFÍCIOS DA QUINOA NA DIETA VEGANA

Considerada um supergrão, a quinoa fornece todos os aminoácidos essenciais, ômega-3, ômega-6 e outros nutrientes. Confira seus benefícios

Ah, se todo vegano soubesse o quanto a quinoa é nutritiva… Apesar de não fazer parte do dia a dia brasileiro, esse cereal é considerado superior aos outros, como arroz e trigo. Para que você também se apaixone e queira inclui-la em seu dia a dia, separamos alguns dos benefícios da quinoa na dieta vegana. Você vai se surpreender!

Proteína de alta qualidade

Sabemos que a combinação cereal + leguminosa fornece todos os aminoácidos essenciais em boas quantidades. Por isso, o combo arroz e feijão é um queridinho (tem até post sobre isso aqui no blog!).

A quinoa, porém, é conhecida pela qualidade de sua proteína. Diferente de outros cereais, ela possui todos aminoácidos e um alto valor biológico, sendo bem aproveitada pelo nosso organismo. Sua proteína é comparada à caseína do leite e pode, inclusive, ser usada como um substituto da carne.

Rica em ômega-3 e ômega-6

Substâncias que ajudam a diminuir os níveis de LDL, conhecido como colesterol “ruim”, bem como os riscos de doenças cardíacas. O ômega-3 é uma gordura mais difícil de ser encontrada no reino vegetal se comparada ao ômega-6, mas a quiona traz as duas em sua composição, se tornando uma opção muito interessante.

Liberada para celíacos

Além dos veganos, a quinoa agrada outro público: os celíacos. Isso porque não apresenta as proteínas formadoras do glúten, logo, não causará reação em quem tem a doença. Mais um ponto para quinoa!

Fonte de vitaminas e minerais

Não bastasse os itens acima, a quinoa tem teores de fibras maiores que os outros cereais. Para se ter uma ideia, 100g de quinoa têm cerca de 6,8g de fibras, enquanto o arroz integral, em 100g, têm, 1,8g.

Fora as altas quantidades de tiamina (B1), riboflavina (B2), niacina (B3), piridoxina (B6) e minerais, como magnésio, zinco, cobre, ferro, manganês e potássio. Não é à toa que a quinoa é considera um superalimento.

Você pode incluir a quinoa nas suas refeições, cozida com legumes, sal e pimenta. Ou, então, acrescentá-la em panquecas, tortas, bolos e massas. Na D+ Vegan temos um bolinho de quinoa super saboroso que pode ser usado como uma forma de incluir o cereal na sua rotina! Que tal? Gostou da ideia? Conta pra gente aqui embaixo se você também virou fã de quinoa!

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Lanches veganos para o dia a dia

Separamos 4 opções saudáveis e saborosas de lanches veganos para ter sempre em mãos

Se você está em transição para o veganismo, hora ou outra, irá se deparar com o problema: o que comer na rua? Dependendo do lugar, a única opção disponível é batata frita, mas, convenhamos, que não é nada saudável recorrer à fritura diariamente. Organização é, então, a palavra-chave quando falamos de alimentação vegana fora de casa. É importante sempre ter em mãos lanches veganos práticos, que dão saciedade e matam aquela fome no meio da tarde.

Como nem só de banana vive um vegano, separamos 4 sugestões de lanches sem nada de origem animal que podem te acompanhar na bolsa. Por mais que a ideia de fazer os lanchinhos pareça trabalhosa de início, planejar suas refeições, além de evitar dores de cabeça, é a garantia de refeições com mais nutrientes e economia do seu precioso dinheiro.

Continue lendo para ver as 4 opções de lanches veganos!

1. Frutas com granola e melado de cana

As frutas são o fast-food da natureza. Vêm na embalagem perfeita (as cascas), são cheias de sabor e, ainda por cima, nutrem o corpo. Para deixar esse lanche vegano melhor, nada como uma granola crocante.

Se você conseguir fazer a sua em casa, maravilha! Se não, opte pelas granolas sem açúcar no mercado. Também é interessante escolher aquelas com chia ou linhaça na composição, assim você aumenta a ingestão de ômega-3.

Por fim, um fio de melado de cana por cima, que é uma boa fonte de ferro. Você também pode substituir por pasta de amendoim, uma fonte de boas gorduras e proteína vegetal.

2. Salgadinho de grão de bico

Depois de cozido, basta temperar o grão de bico com os temperos que preferir e deixar no forno por uns 40 minutos. Eles ficam super crocantes! Nossa sugestão é usar sal, pimenta e lemon pepper ou sal, pimenta e curry para um toque indiano.

Se conservados em um pote de vidro bem fechado, esse salgadinho dura até 3 dias na geladeira. É proteína que fala, né?

3. Kibe vegano da D+ Vegan

Mesmo sem um microondas ou forno à disposição, você pode deixar os kibes prontos e levá-los na bolsa junto com uma porção de hommus. Aí é só beliscar quando a fome aparecer!

4. Lanche com pasta de amendoim e geleia

Um clássico americano que combina com o paladar vegano. Pão integral + pasta de amendoim integral + geleia de fruta = lanche vegano delicioso, rico em fibras e proteínas.

E aí, curtiu? Que tal levar uma dessas 4 opções de lanches veganos na sua próxima marmita? É o fim do salgadinho, fritura ou excesso de sódio. Se você tem outra sugestão de snack vegano prática, comenta aqui embaixo!

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ARROZ COM FEIJÃO É A COMBINAÇÃO PERFEITA

Casamento melhor que esse não existe! Entenda porque todo vegano deveria incluir estes alimentos em sua rotina

Atire a primeira pedra quem nunca ouviu que “a proteína da carne é melhor”, “mas a carne tem mais proteína” ou que “proteínas vegetais são incompletas”. A tal da proteína assombra os veganos desde que o mundo é mundo e, pudera, ainda há muita informação errada sendo espalhada por aí.

Mas da próxima vez que alguém vier questionar as proteínas da sua alimentação, mostre uma foto de um prato com arroz e feijão e diga: isso é tudo que eu preciso. Neste post, vamos te mostrar o porquê!

Aminoácidos essenciais: o que são, onde vivem, o que comem?

Esse não é um episódio do Globo Repórter, mas bem que poderia ser visto o tanto de mitos que cerca este assunto. Para entender como o arroz e feijão se completam, primeiro, temos que falar dos aminoácidos essenciais.

Pense na proteína como uma parede de tijolos. Cada um dos tijolos que formam esta parede são os aminoácidos. Alguns deles nosso próprio corpo sintetiza, outros precisamos obter por meio da alimentação.

A grande questão quando falamos de proteína vegetal e animal é que em uma carne encontramos todos os aminoácidos essenciais em quantidades consideradas adequadas. Já nos alimentos de origem vegetal, temos um ou outro aminoácido em uma quantidade menor.

Lembrando que estas classificações comparam os valores com a proteína de referência, que está na clara do ovo. Hoje, já existem outros estudos que questionam essa ideia e sabe-se que mais importante do que ter todos os aminoácidos em um único alimento é a distribuição dos mesmos durante o dia.

Como o arroz e feijão se completam

Nós usamos o arroz e o feijão de exemplo, mas, na realidade, é o casal cereal mais leguminosa. Por cereal, entendemos o arroz, milho, centeio, cevada, aveia, trigo, etc. Já as leguminosas são o feijão, grão de bico, ervilha, lentilha, soja, amendoim, etc.

O que acontece é que o aminoácido em menor quantidade nas leguminosas nós encontramos em boas quantidades nos cereais. Quando invertemos a situação, é a mesma coisa. O aminoácido em menor quantidade nos cereais é encontrado em abundância nas leguminosas.

O feijão tem pouca metionina, mas chega o arroz e fala “tranquilo, cara, eu tenho de sobra”. O arroz tem pouca lisina, mas o feijão tem de sobra, então, ele não se importa em dividir.

É proteína, é saudável, é comida de verdade

Mais do que a combinação perfeita quando falamos em proteína, o arroz com feijão é brasilidade, é sabor, é comfort food, é casa de vó, é barato, é acessível, é saudável. Tem fibra, tem vitamina, tem carboidrato, tem minerais, etc.

Eita, dupla maravilhosa! E aí, você sabia que o arroz com feijão é a combinação perfeita?

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CARDÁPIO VEGANO DO GLOBO DE OURO 2020

E o grande vencedor da noite foi… O cardápio vegano! Veja o que influenciou essa decisão dos organizadores

Os convidados do Globo de Ouro 2020 tiveram um surpresa: nada de salmão, filé mignon ou caviar no cardápio. Da refeição principal aos petiscos do bar, todos os pratos servidos no evento eram isentos de ingredientes de origem animal. A decisão foi recebida positivamente pelos espectadores e, inclusive, pelo astro da noite, Joaquin Phoenix.

O coringa é vegano

Talvez, não na ficção. Mas, fora das telinhas, o artista que dá vida ao coringa dispensa carne, ovos e leite. Ganhador do prêmio de Melhor Ator em Filme de Drama, Joaquin Phoenix em seu discurso agradeceu à organização pela iniciativa.

“Eu queria agradecer à Hollywood Foreign Press por reconhecer a ligação entre agropecuária e o aquecimento global, é muito corajoso da parte de vocês fazer [a refeição] desta noite à base de plantas”, disse o ator.

De acordo com a revista Variety, Phoenix, na verdade, foi o grande responsável pela implementação do cardápio vegano no Globo de Ouro. A ideia é que o evento seja cada vez mais sustentável.

Sem hálito de peixe, por favor

Ao sair do evento, Brad Pirr concedeu uma breve entrevista e se mostrou a favor dessa decisão. Ele disse: “sim, sou totalmente a favor. Faz sentido porque todos podem comer comida vegana, mas nem todos podem comer um bife”. Além de consciente e ético, o cardápio vegano é também inclusivo!

O ator ainda acrescenta: “a propósito, quando eles preparam um bife, nunca é tão bom. Eles gostam muito de preparar peixe, o que eu nunca entendo, porque todo mundo fica andando com hálito de peixe”. É verdade, Brad. Andar com gosto de mar e mau hálito em pleno Globo de Ouro, ninguém merece!

Inspire-se no cardápio vegano do Globo de Ouro

Ficou curioso para saber o que foi servido?

Desenvolvido pelo chef Matthew Morgan, o menu teve três tempos. De entrada, uma sopa fria de beterraba dourada. O prato principal foi um risoto de cogumelos selvagens com couve-de-bruxelas, cenoura e ervilhas. Para finalizar, uma versão vegana do bolo ópera de sobremesa.

Um passo de cada vez

Além da comida, um kit de produtos veganos foi entregue aos convidados e, este ano, nada de plástico. Em 2019, a organização foi duramente criticada por servir água em garrafas plásticas e, em 2020, aprenderam a lição, se informaram e aderiram às de vidro.

O presidente da Associação da Imprensa Estrangeira em Hollywood não acredita que vão mudar o mundo com uma única refeição, mas que são pequenos passos como esse que conscientizam as pessoas. “A nossa comida, a forma como a processamos, cultivamos e descartamos, tudo isso contribui para a crise climática”, disse Lorenzo Soria.

O que você achou do cardápio vegano do Globo de Ouro 2020? Concorda com essa decisão? Conta pra gente!

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